Nesta semana, a capa da revista Veja traz a história de um terrorista da Sociedade Secreta ao Selvagem (SSS) que, no Brasil, se autodenomina Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), conhecida por promover atentados a políticos e empresários em todo o mundo. De acordo com o terrorista, o grupo pretende matar o presidente da República, Jair Bolsonaro.
A revista conversou com o terrorista, conhecido como Anhangá, por meio da deep web, uma área da internet utilizada como meio de comunicação entre criminosos de diversas variedades. Ele afirma que a Polícia Federal está ciente dos planos da organização criminosa e trabalha para impedir que o atentado aconteça.
A ideia de assassinar Bolsonaro começou antes de sua posse, ainda na época das campanhas eleitorais. De acordo com Anhangá, em 1º de setembro de 2018, uma página do Facebook trazia uma ameaça ao, até então, deputado federal Jair Bolsonaro. Cinco dias depois, em 6 de setembro, Adélio Bispo esfaqueou o candidato durante a campanha em Minas Gerais.
Assim que Bolsonaro tomou posse, a ideia era executá-lo no dia mas, por causa do esquema montado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e pelo Exército, o plano criminoso foi frustrado. “Anhangá” revelou que o ITS colocou uma bomba em uma Igreja Católica a 50 KMs do Palácio do Planalto que mataria milhares de pessoas e traria repercussão mundial.
O grupo terrorista publicou um vídeo anunciando que praticaria o atentado terrorista no dia da posse por meio de um provedor de vídeo instalado na Suíça mas, como o plano não foi executado, em abril mandaram recados às autoridades: dois carros do Ibama foram incendiados por meio de uma bomba, em Brasília.
Fonte: Jornal de Brasilia
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