Os desafios da psicologia no âmbito jurídico e o debate de formas de aprimoramento do trabalho desempenhado pelos psicólogos nos Ministérios Públicos foram discutidos hoje, dia 17, no ‘I Encontro Nacional de Psicólogas (os) do Ministério Público brasileiro’, que ocorreu na sede do MP estadual da Bahia, em Salvador. Estiveram presentes cerca de 100 psicólogas (os) de 17 estados que integram os Ministérios Públicos estaduais, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM), Ministério Público de Contas (MPC) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). “A Constituição Federal de 88ampliou o campo de atuação do MP, estabelecendo seu papel como instituição essencial à função jurisdicional do Estado. E para dar cumprimento a todas essas demandas é necessário termos na instituição profissionais das diversas áreas do conhecimento como a psicologia”, destacou a promotora de Justiça Márcia Teixeira, coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), durante a mesa de abertura do evento.
Também estiveram presentes a vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Sandra Fernandes Arcoverde; a psicóloga Ivana Ventura, conselheira do Conselho Regional de Psicologia da 3ª Região - Bahia; e a integrante da Coordenação de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, Maria de Jesus Moura.
“O MP baiano foi o primeiro do país a ter psicólogos efetivos em seu quadro de servidores, o que contribuiu para o aprimoramento e continuidade do trabalho desenvolvido na instituição”, afirmou a psicóloga Ivana Ventura. Na ocasião, a psicóloga Maria de Jesus Moura apresentou a campanha ‘Psicologia contra o discurso de ódio e a violência’. “Percebemos no ano passado um aumento dos discursos de ódio, principalmente nas redes sociais. Por isso decidimos fazer uma campanha para ressaltarmos que a psicologia não vai pactuar com qualquer tipo de violência e ódio”, afirmou.
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