A Polícia Federal-PF deflagrou na manhã desta terça-feira (14), nova operação de busca e apreensão na cidade de Jequié. Viaturas e PFs estão em vários pontos da cidade.
Um dos endereços é o Edifício Mansão Avenida, na Avenida Rio Branco, no centro da cidade. Nesse imóvel funciona a sede da Ativacoop, cooperativa que presta serviço de contratação de pessoal para a Prefeitura de Jequié, por meio de terceirização. A coordenação da operação ainda não divulgou qual a fundamentação da operação policial que ainda está em curso.
Nesta terça estão sendo cumpridos 10 mandados de busca, e seis medidas cautelares diversas da prisão, inclusive o afastamento do prefeito de Jequié pelo prazo de 60 dias, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A ação ocorre no próprio município de Jequié e em Feira de Santana, com a participação de cerca de 45 policiais federais.
As denuncias foram apresentadas por vereadores de oposisão ao gestor na Câmara, segundo a denuncia a empresa estaria recebendo valores superiores aos praticados em outros municípios para o mesmo serviço, e ainda consta a denúncia de verbas fictícias além de não existir comprovação da existência de alguns trabalhadores constantes em folha de pagamento.
A investigação apura o contrato firmado com a prefeitura de Jequié no montante de 29 milhões de reais para fornecimento de trabalhadores para todas as secretarias do município.
Equipe da PF estão neste momento em um endereço atribuído ao prefeito, que deverá será afastado por 60 dias. Assumindo o comando administrativo o vice Hassan Iossef, caso se efetive de fato está será terceira vez, que Sérgio deixa o cargo um pela Câmara e duas vezes por força da justiça, superando a sua antecessora Tânia Brito que foi afastada por duas vezes.
A Operação Guilda de Papel visa à repressão aos crimes de fraude à licitação, fraude a direitos trabalhistas e desvio de verbas públicas em Jequié, segunda maior cidade do sudoeste baiano.
Segundo análises feitas pela CGU foi constatado que determinadas verbas cobradas pela “Cooperativa” junto ao município de Jequié eram de fato ilegais. Todos esses aspectos apontam a ocorrência de fraude à licitação, frustração a direitos trabalhistas e superfaturamento e desvio de verbas públicas em Jequié, no que diz respeito a essa contratação.
COMMENTS