O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta, em transmissão ao vivo pelo Facebook, que pretende "ir atrás dos mandantes" da facada que levou em Juiz de Fora (MG) durante a corrida presidencial. Segundo o presidente, a Polícia Federal teve informações de que um dos advogados de Adélio Bispo, autor da facada, "agiu de modo errado" e, por isso, "fez (operação de) busca e apreensão no escritório dele".
"Nós queremos que seja investigado o material", disse Bolsonaro. "Que venha a se saber quem seja ou são os mandantes." Ainda segundo o presidente, a ação poderá ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal.
A declaração ocorre dias após ele escalar o advogado Frederick Wassef, que já advoga pelo senador Flávio Bolsonaro em processos que tratam de movimentações financeiras atípicas nas contas do parlamentar e de seu ex-auxiliar Fabrício Queiroz, para defender também o presidente no caso do atentado. Em entrevista ao Estado, o advogado disse que Adélio seria um "assassino profissional" e que teria sido pago pela tentativa de assassinato.
As declarações constestam conclusões preliminares da própria PF que, em 2018, apresentou indícios de que Adélio teria agido sozinho, e que seria inimputável pelo crime pois teria distúrbios mentais. Em resposta, o advogado do autor do crime disse que o julgamento "acabou", pois transitou em julgado, e que era "é politicamente conveniente que este assunto não morra".
Fonte: Terra
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