A criação de um Hospital de Campanha pode ser uma das alternativas para socorrer milhares de pessoas residentes nas regiões do Médio Rio das Contas e Jiquiiriçá, caso sejam infectados pelo coronavírus.
Jequié, principal cidade da região é a única a contar com UTI, e caso aconteça um volume maior de notificações ficaria inviável para as prefeituras das duas regiões com uma população estimada em 700 mil habitantes.
Os hospitais de campanha ajudam principalmente a desafogar a demanda por leitos para pacientes com Covid-19 de baixa complexidade. Por baixa complexidade, entenda: indivíduos que devem permanecer internados, mas que dispensam a necessidade de cuidados em UTIs. Eles estão em uma zona cinzenta de gravidade, assim por dizer.
As autoridades locais podem definir os critérios de quem será atendido nesses hospitais temporários. A maioria deles deve cuidar de vítimas do novo coronavírus que já podem deixar a UTI, porém que ainda não estão aptos a ter alta e voltar para casa.
Diante deste cenário, o tema vem sendo discutido em Jequié, até o momento no campo das especulações e perspectivas de planejamento para antecipar um possível colapso na rede de saúde.
Desde que os casos e mortes por conta da Covid-19 começaram a ser registrados no país, os Governos Federal, Estadual e Municipal estabeleceram medidas com restrições para a circulação de pessoas e funcionamento dos comércios, visando evitar a propagação do vírus.
Fonte: Marcos Cangussu
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