No momento dos encaminhamentos, a categoria deliberou de forma unânime por:

·         Não defende desconfigurar a Tabela do Magistério Municipal de Jequié;

·         Qualquer discussão sobre reformulação do Plano de Carreira precisará se dá em uma Comissão Tripartite ou Paritária que deverá ser nomeada para discutir o Plano de Carreira de forma democrática;

·         Em Jequié, o Piso Salarial deverá ser integralizado na ordem de 50,67% (17,43% (2019 e 2020) + 33,24% (2022);

·         A categoria de professores municipais se posicionou favorável no parcelamento do percentual da integralização do Piso Salarial, a partir do mês de abril de 2022.

·         A integralização do Piso também será estendida aos professores aposentados em cumprimento da paridade que é garantida na Lei Municipal de Previdência de Jequié.

Foi informado na assembleia, que em reunião com o Governo Municipal, na quarta-feira (14), a entidade sindical, para viabilizar a integralização do Piso, apresentou uma proposta junto com o Assessor Técnico, Joel Câmara, sobre o início da integralização do Piso ser pago com a primeira parcela a partir do mês de abril de 2022. A diretoria sugeriu diluir a integralização do Piso em parcelas, sem desconfigurar a Tabela Salarial do Magistério Municipal. Os diretores presentes nessa reunião também reivindicaram a garantia da integralização do Piso para os (as) professores (as) aposentados (as) do IPREJ. Também a direção do sindicato reafirmou que a reformulação do Plano de Carreira precisa se dá em uma Comissão Tripartite ou Paritária de forma democrática. Ao final dessa reunião, ficou acertada a realização de outra agenda com a presença do prefeito, ainda neste mês de março, para discutir a resposta da prefeitura quanto aos números apresentados pela APLB-Sindicato de Jequié.

Além dessas reivindicações, de forma local, o dia de Paralisação da Educação defende nacionalmente:

– Cumprimento do piso do magistério 2022 (R$ 3.845,63 e 1/3 de jornada extraclasse) em todas as redes escolares.

– Regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação (art. 206, VIII da Constituição Federal).

– Valorização dos planos de carreira, contratações por concurso público e contra a Terceirização na educação.

– Revogação do “Novo Ensino Médio” excludente e de formação minimalista dos estudantes.

– Contra a Militarização escolar, o homeschooling (educação domiciliar) e a Lei da mordaça (Escola sem Partido).

A Diretora da APLB, Caroline Moraes, reafirmou que o ano letivo de 2022 iniciou nos trazendo grandes desafios, por isso é preciso zelar pela unidade, pelo diálogo e bom senso na defesa da educação pública e dos direitos da carreira do Magistério Municipal.